Em primeiro lugar ...

OBJETIVOS

Este blog em como objetivo, compartilhar e congregar, com, meus filhos, pai, irmãos e tios. Minha expectativa, é a de que vocês, possam também compartilhar comigo, e tornar esse espaço, um espaço de vocês! Sintam-se a vontade para  comentar, mandar sugestões para postagens, questionar e sugerir assuntos.

CONHEÇA UM POUCO DE ROBERTO T’SANGÓ

Iniciei a minha vida religiosa aos 22 anos, no kardecismo com a Dona Clarinda, que é até hoje uma grande amiga, e com a Dona Acirema.

Após esse período, fui para o Omoloko, com a Dona Alzira, no Ilê Cacique Tartaruga, aonde iniciei incorporando o Caboclo Ubirajara, porém,  o Cacique Tartaruga, previa que eu um dia eu abriria uma casa de religião, achando melhor, ceder a frente ao Caboclo Cacique Pena Branca, por se tratar de um cacique. Agradeço ao Sr. Nelson do Caboclo Flecheiro, que me apresentou esta casa, e a mãe pequena da mesma, da qual não me recordo o nome, e a todos que não me recordo os nomes no momento, mas que foram de igual relevância em minha passagem, agradeço ao Caboclo Beira Mar, Caboclo Pena Azul, Caboclo Rompe Mato, Exú Pantera Negra e Exú Marabo, que foram muito marcantes para mim neste período.

Seguindo os conselhos  do Caboclo Tartaruga,  os meus irmãos Nelsinho, Cláudia e eu, começamos um pequeno conga na casa do Nelsinho, segundo o Caboclo Tartaruga, só para firmar as entidades, mas aos poucos, começou a ser frequentado por assistência, e mediante a esse fato, o Cacique, resolveu levantar a mim a ao Nelsinho, como Pai de Santo, e a Cláudia como Mãe Pequena, e assim foi, por mais ou menos dois anos, se não me falha a memória. E como tudo em nossas vidas, é dividido por fases e períodos, findou-se também esta fase, ficando aqui meu agradecimento por todos os momentos bons, e por tudo o que possibilitou evolução para ambos. A algum tempo, meu querido irmão Nelsinho, foi morto, em um episódio lamentável.

Fiquei um pouco desanimado com algumas coisas que aconteceram, e depois disso, tentei me afastar um pouco, mas por conta da demanda de pessoas , que confiavam muito no S. Pena, e não queriam deixar de ser atendidas por ele. Precisamos então, começar a atende-las, numa espécie de deposito de um estabelecimento comercial que eu tinha na época, pois era o único espaço que eu tinha disponível para fazê-lo , porém, minha intenção era apenas a e atender aquelas pessoas que já estavam sendo atendidas por ele, porém, surgiram pessoas de todos os cantos, em busca do auxilio e do conforto do caboclo, e assim, aquele espaço começou a tornar-se inadequado e muito pequeno para atender tantas pessoas, então, mudei para a residência em que moro até hoje, e comecei a realizar lá os trabalhos, foi uma fase muito feliz, onde atendíamos mais de cem pessoas por sessão em uma pequena varanda.

E assim, na medida em que foram aumentando os meus trabalhos, aumentava também a minha sede por conhecer mais, passando a buscá-lo no Candomblé Ketu,  com a mãe Júlia de Iemanjá. Nesse período, tive meu primeiro contato com a cultura dos Orixás, ficando perdidamente encantado! Mas sempre mantendo os trabalhos de Umbanda.

Agradeço a Mãe Júlia, Mãe Eva, Ilza, e uma irmã da Oxum e um tabaqueiro, cuja os nomes infelizmente não me recordo, mas que merecem ser citados.

Este foi um período de grande realização, pois o Candomblé e a Umbanda  caminhavam em harmonia.

Através de um conhecido, conheci a Kabinda, passei 13 anos nela, e a única coisa que gostaria de dizer sobre esse período seria agradecer a Mãe Iemanjá Bomi Omitolá, por tudo o que passamos juntos. Sem mais.

Com 16 anos de Kabinda, sigo com meus trabalhos, em minha casa, a mais de 20 anos, trabalhando com o S. Pena Branca, Exú das Sete encruzilhadas,  Pombo Gira das Sete encruzilhadas, pelos quais tenho muito carinho!

Hoje, estamos nas águas de Oxalá! Com o Baba Erick de Oṣàlà,  que pertence à família do Ilé T´Xapanã - Bàbá Agnaldo de Xapanã (Porto Seguro), filho de Julia de Xapanã, iniciada por Neuza de Yemojá.

Este sim merece ser citado, e tem me trazido um grande renovo espiritual e pessoal.

Dedico este blog, primeiramente ao Pai Xango Agodo, e a Mãe Iansã, e a todo  meu erumalé! Em segundo lugar,a meus filhos queridos, agradecendo por sua parceria, cumplicidade, amor e respeito. Desejoso de que possamos manter tudo isso aceso, enquanto vida tivermos.

Por conta de alguns ajustes e concertos o nome da casa, antes “Ilê Cacique Pena Branca”, passará a ser chamado “Ilê-oba Agodo Asé Nago Kobi”. Sem desmerecer o Cacique Pena Branca, por quem muito amor e respeito dedico, mas apenas pela necessidade de esclarecer que esta é uma casa de Santo.

A mesma localiza-se na Av. Rouxinol, 146 – Tiradentes /Campo Grande MS.

Contato: robertolopesxango@hotmail.com